Dia 27 de maio às 18h inaugura, na Casa do Território, a nova exposição temporária "Pós-Terra", que estará patente até final de março de 2026.
Pós-Terra é uma instalação artística do artista plástico Miguel Ângelo Marques (Guimarães, 1994), que explora a nossa relação com o mundo através de uma abordagem pedagógica às alterações climáticas, partindo de uma metáfora que incide na sua curiosidade pelos animais da família dos sifonóforos. A instalação inclui uma multiplicidade de objetos artísticos, tais como esculturas em vidro, fotografia, pinturas em parede, vídeos e ainda uma climateca – uma pequena biblioteca com livros relacionados com a temática.
Com o objetivo de sensibilizar, através da arte, para um dos maiores problemas que a humanidade enfrenta ou enfrentou – as alterações climáticas – que colocam em causa a nossa civilização, a exposição pretende espoletar nos visitantes questões e reflexões do que podem melhorar nos seus comportamentos, e que seja uma experiência capaz de os ligar mais à terra e menos ao material, mais à natureza e menos ao digital.
«Recentemente descoberto um espécime com cerca de 45 metros no mar da austrália, pode ao mesmo tempo ser o maior animal e o mais pequeno do mundo ao mesmo tempo. Partindo de uma ideia de entreajuda, o Sifonóforo é uma colónia de Zooides composto por milhares de partes individuais (máximo 40 cm cada) que estão ligadas e formam um grande corpo de entreajuda, partilhando nutrientes e energia entre si.
Numa abordagem multidisciplinar e da premissa “O que fazias num mundo novo? Ideias para tornar este mundo melhor!” Nesta exposição é abordada a forma como a sustentabilidade do planeta requer que olhemos para o nosso quotidiano e nos consciencializemos das nossas ações. Em prol da construção de cenários idílicos e imaginários contribuímos para a destruição do planeta, agora devemos imaginar um novo mundo, com os seus alicerces na cooperação e na comunidade, bem como imaginar alternativas às ações industriais massivas de exploração e contribuir para a regeneração do globo.
Pensar uma pós terra é pensar um lugar do começar de novo para refletir sobre os nossos erros. O que levavas para uma pós terra? É a pergunta que esta exposição levanta. Ligar-nos mais à terra e menos ao material, mais à natureza e menos ao digital, é essa a premissa para esta pós terra um lugar que quer criar máquinas de imaginar, cheio de possibilidades mas também de lições ativas. Pensar a ideia de que o essencial não é o material, que a experiência sensorial é preponderante para a nossa consciencialização enquanto seres que habitam um ecossistema composto por uma biodiversidade sem precedentes e que se deve preservar.»
Ao longo do período de exposição haverá um programa paralelo com atividades de sensibilização ambiental e artística para públicos de todas as idades, incluindo o serviço educativo para a comunidade escolar ao longo do ano letivo 2025/2026.
A primeira atividade a ser dinamizada será o Devesa em Família “Imaginar o Pós-Terra - ideias para um mundo melhor”, com o autor da exposição, que decorrerá, na Casa do Território no dia 8 de junho às 15 horas, gratuito, mas sujeito a inscrição em https://tinyurl.com/InscrFamiDevesa.
Visita gratuita. Horários:
Segunda a quinta: 9h30-13h00 e 14h00 -17h30,
Domingos: 14h30-18h30 (horário de verão) ou 14h30-17h30 (horário e inverno)
Programação Paralela da Exposição
Devesa em Família: Imaginar o Pós-Terra ideias para um mundo melhor
Nesta oficina para famílias dentro da exposição pós terra que incluirá uma visita guiada pelo artista, a proposta é imaginar como seria o pós terra de cada um, construir um imaginário individual através do desenho para juntos pensarmos o que ainda podemos fazer na nossa terra para a preservar, curar e reparar. Com referência a Alan Krenak, pensamos juntos ideias para adiar o fim do mundo. Com o artista Miguel Ângelo Marques.
Público alvo: Famílias.
Dia 8 de junho de 2025 às 15h.
Inscrição (até 5/6): https://tinyurl.com/InscrFamiDevesa.
Oficina Ativação da Exposição Pós-Terra
Nesta oficina dentro da exposição Pós-Terra que incluirá uma visita guiada, a proposta é imaginar como seria o pós terra de cada um, contruir um imaginário individual através do desenho para juntos pensarmos o que ainda podemos fazer na nossa terra para a preservar, curar e reparar. Com referência a Alan Krenak pensamos juntos ideias para adiar o fim do mundo.
Público alvo: geral (data a definir).
Kit Construção Pós Terra
O planeta Terra como o conhecemos pode deixar de existir se não mudarmos nos nossos comportamentos. Embarcar nesta viagem e vamos explorar quais as ações e coisas que estão a prejudicar o planeta Terra e a colocar em causa a vida como a conhecemos. Vem descobrir o que tem dentro da nossa mala misteriosa!
45 min; Público alvo: crianças 3-5 anos (ano letivo 25/26).
Jogo o que de facto importa
O Planeta já não é mais o mesmo! A ação humana conseguiu destruí-lo. É necessário começar de novo. Quais os elementos que consideras importantes para este início? O que levavas contigo para este novo planeta para esta nova casa? O que podemos fazer de diferente? Vem partilhar as tuas ideias!
50 min; Público alvo: crianças no 1.º ciclo (ano letivo 25/26).
Jogo o que nos trouxe até aqui
O nosso planeta esteve em risco e desmoronou-se. Quais foram as escolhas e comportamentos humanos que colocaram o Planeta neste ponto tão crítico? Vamos identificar as causas do seu fim e pensar em formas de mudar o rumo.
50 min; Público alvo: crianças no 1.º ciclo (ano letivo 25/26.)
Visita ao Território
Público alvo: Geral (local e data a definir)